Sora Lusting

Sora Lusting

Introdução: O inferno e o céu dentro de um só corpo.

Em pleno século XXIII a terra de REN clamava por justiça, pois o equilíbrio entre o bem e o mal estava um caos... O que poderia destruir não somente a existência de todos os seres vivos de Ren, mas também aniquilar com o universo, pois a fenda do mundo das trevas e o mundo da Luz poderia ser aberta causando uma desordem no universo, gerando a existência de anjos e demônios que não deveriam existir, brigando pelo poder entre si. Por causa disso, a Luz e as trevas resolveram criar um ser único, capaz de restaurar o equilíbrio do universo, carregando o peso de todos os erros nas próprias costas, um ser mágico que teria que lutar dia após dia para que a essência da vida não desaparecesse no infinito. Esse ser foi chamado de LUSTING, ele carregava tanto o bem como o mal dentro de si e não era nem JUNTS (habitantes de REN), nem demônio, nem anjo... Mas sim os três. O ser mais poderoso já criado.
A luz e as trevas deveriam escolher um junts com o coração puro, que tivesse nascido entre dois irmãos, o equilíbrio entre um irmão e outro, e que quisesse fazer a diferença no mundo em que vivesse. Foi assim que surgiu SORA LUSTING.

Capítulo 1 – A escolhida

Até mesmo para quem observava Sora não era uma garota comum. Com 18 anos de idade ela irradiava uma bondade sem fim e parecia ser a única pessoa em toda terra de Ren a fazer isso. Quando as pessoas estavam ao seu lado se sentiam felizes e mais pacíficas, ela tinha um poder natural de arrancar sorrisos das pessoas e a harmonia que ela emitia era perfeita... Além disso, ela nasceu entre dois irmãos, mas nunca chegou a conhecer nenhum dos dois, porque fora abandonada num orfanato quando nascera. Todas essas características fizeram com que os olhos do mundo alternativo a mirassem.
Foi numa manhã de segunda-feira, Sora estava no caminho da faculdade quando se sentiu totalmente observada (com razão, já que a luz e as trevas a olhavam do mundo alternativo) e por isso parou no centro do parque “Kram”. O vento ecoou e os seus cabelos esvoaçaram de um lado para o outro... Nesse momento os céus escureceram, houve trovões e a terra tremeu. O céu ficou limpo e azul novamente, foi nesse momento que a vida de Sora começou a ser mudada, porque nesse momento ela entrou em desespero ao ver que estava sendo elevada do chão, mas não parou por aí porque o céu emitiu uma luz azul e derrepente a terra emitiu uma luz vermelha que se encontraram no corpo dela exatamente no mesmo instante... Ela ficou dentro de uma esfera de ar e sem entender nada, começou a ser mudada por forças além de sua compreensão. Sora gritou de dor, enquanto asas como de anjo saíam de suas costas, uma negra e uma branca como a neve. Seu cabelo antes castanho claro e enrolado agora era cinza, liso e maior do que antes, chegando aos joelhos, seus olhos ficaram ardentes e ela chegou a chorar de dor, antes castanhos claros como seu cabelo era, agora eram um vermelho e um azul. Suas roupas mudaram e agora ela trajava panos com cores em tons de azul, amarrados como um top e uma saia, em seus punhos havia fitas amarradas e em sua orelha um brinco que preenchia cinco furos, na cor dourada, furos que ela nunca havia feito antes. Seus sapatos eram de pano, amarrados por uma fita.
Depois disso, as luzes se foram, ela foi lançada no chão desacordada só recobrando os sentidos quando um amigo da faculdade passava por ali e foi socorrê-la.

Jun: - Sora, Sora, Sora! - Gritou ao sacudi-la tentando acordá-la.

Sora: - Hummm... - abrindo os olhos lentamente - JUN! - gritou assustada, olhando seu próprio corpo, lembrando o que aconteceu, e vendo que na verdade estava como tinha saído de casa.

Jun: - O que foi Sora, você está bem? Eu vinha andando e vi você caída no chão, pensei que estivesse morta. -suspira-

Sora: - Ai, ai - coloca a mão na cabeça - sim, estou bem, acho que foi somente uma queda de pressão.

Jun: Caramba, vê se você toma mais cuidado - segura ela pelo braço e a levanta.

Sora: Sim, me desculpe Jun - se desequilibra e quase cai no chão.

Jun: Boba. Venha, eu te levo nas costas até a enfermaria da Faculdade.

Sora: Não... – vermelha.

Jun: Anda logo Sora! - carregando ela nas costas.

Sora: Desculpe por tudo isso Jun.

Jun: Pare de ficar falando me desculpe. Só tente se cuidar melhor. Não vou estar sempre perto pra te proteger.

Sora: - certo... -encostou a cabeça nos ombros dele e dormiu-

Na enfermaria, Sora foi colocada numa cama e continuou a dormir num sono profundo, tendo um sonho... Foi nesse sonho que ela teve a primeira pista do que havia acontecido no parque. Ela sonhou com um grande vazio, infinito. E então de um lado vieram as trevas e do outro a luz. Demônios e anjos lutando entre si pelo poder, E ela estava no meio dessa guerra. Ela tentava Pará-los, mas não conseguia. E acordou com os próprios gritos dentro da enfermaria

Sora: - AHHHHH!!!! - levantou de uma só vez.

Enfermeira: - O que foi? Você está bem? - perguntou muito assustada com os gritos da garota.

Sora: - Sim, eu só tive um pesadelo - encolheu-se enrolando todo o lençol no corpo.

Enfermeira: Bom, assim que você sentir-se melhor poderá ir embora. Hoje não vai ser necessário ficar na aula. A direção já deu permissão para que você vá embora comer algo e dormir um pouco.

Sora: Obrigada -agradeceu com um sorriso bem suave

Obrigada Forgotten!
Eu não acho que seja uma super criação, mas não é de se jogar fora tb.
^^'

Vamos ao segundo Capítulo!
Hehe XD


CAPÍTULO 2 – OS PODERES, A PRIMEIRA LUTA E MUITA CONFUSÃO.

Depois que se sentiu melhor, ela pegou suas coisas e tomou o rumo de casa. Ao chegar numa certa rua, ela começou a ouvir as batidas do próprio coração, como se estive batendo tão forte que até mesmo as outras pessoas pudessem escutar de longe. Derrepente, toda a paisagem ficou cinza e uma fenda abriu-se em sua frente, saindo um demônio de dentro.

Sora: O que... Mas o que... -assustada- Mas que droga é essa?!!! -aos berros-

O demônio começou a andar lentamente de encontro a Sora e então ela começou a correr. Ele gritava com uma voz horripilante, que parecia o som de todos os trovões de uma só tempestade:

Demônio: Não corra, eu preciso matar você.

Sora: Mas que M---- está acontecendo?! Eu ainda devo estar sonhando, eu devo mesmo estar sonhando! Não é possível, isso não pode estar acontecendo! - correndo desesperada e assustada com todas as forças.

Ela correu até onde pode, mas se encurralou num beco sem saída.

Sora: Que droga! -olhou para trás, mas o demônio não estava lá- Isso só pode ter sido um sonho, eu estou perturbada, é o que está acontecendo, preciso ir pra casa descansar.

Mas um raio vermelho veio do alto e atingiu de raspão o seu braço esquerdo.

Sora: Aiiii!!! - colocou a mão no ferimento e olhou para cima assustada - Só pode ser brincadeira, isso doeu, não é um sonho! O que eu faço? O que eu faço?! -totalmente desesperada- Eu não quero morrer assim, definitivamente não quero! -fecha os olhos e grita- EU NÃO QUERO MORRER ASSIM!

E então no meio do seu grito de desespero pareceu uma marca na palma de sua mão direita feita de luz branca, escrito “Luz”. Ela não sabia como e estava confusa ao ver aquilo, mas ainda assim sentiu uma enorme paz dentro do seu coração. A luz na palma de sua mão espalhou-se por seu corpo e quando ela se foi Sora estava transformada num anjo, de asas azuis claras, com seu cabelo acinzentado, incrivelmente liso e longo quanto antes. Seus olhos estavam azuis como o céu. E então sua voz ficou muito séria e não havia mais ferimento. Ela não entendia nada daquilo, mas era como se algo tomasse seu corpo com uma justiça sem fim.

Sora: Mas o que?!

Agora ela estava ainda mais confusa, mas ao olhar o demônio ela simplesmente disse com uma voz voraz...

Sora: Você não devia estar aqui. Vai voltar para onde não devia ter saído. Agora!

Ela voou até onde o demônio estava, sem nem ao menos saber como fez isso. O demônio tentou atacá-la e era como se pudesse prever todos os seus movimentos. Ela desviou-se de todos eles e então tomou distância e pronunciou: “REN” - O nome de seu planeta - e surgiu uma espada em sua mão direita. Ela voou até o demônio e num só golpe cortou-o em dois pedaços que sumiram instantaneamente num vulto de luz.

Sora: - Eu... Eu... Matei... Ai meu Deus, eu matei um ser vivo... - ela começou a pensar em várias coisas nesse momento e assim caiu no chão com o sumiço repentino de suas asas. - Eu não entendo! O que está acontecendo? O que foi isso agora? - olha a espada - Mas o que eu to fazendo, aliás, como eu fiz... - a espada some e ela fica totalmente confusa - É melhor eu ir pra casa e tentar me acalmar um pouco.

Ela se levanta e começa a caminhar quando percebe que ainda estava na forma de um anjo, mas sem as asas.

Sora: Ai caramba! Como eu volto ao normal?! Não tenho nem idéia de como eu fui parar assim!!! Já sei! É só fazer o mesmo que eu fiz quando aconteceu a transformação!!! - ela começa a gritar - Não quero morrer!!! Não quero morrer!!! – ofegante - Ok, isso não está funcionando nem um pouco! Mas que coisa! Eu quero voltar ao n... - cai desmaiada como se tivesse instantaneamente perdido todas as forças.